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Protocolo Sobre Implantes

Dentaduras FIXAS sobre implantes. Uma solução para as dentaduras “frouxas”

A reabilitação oral por meio de implantes osseointegráveis é uma forma prática e segura de repor a falta de dentes, corrigindo a estética bucal e a função mastigatória.

Artistas, executivos, profissionais liberais e empresários, para os quais a aparência é necessária e requisitada, têm-se beneficiado muito com essa técnica revolucionária que vem sendo executada e melhorada em seus quase 50 anos de estudo. As técnicas estão cada vez mais avançadas e permitem ao paciente adquirir próteses fixas em até 72 horas. Para o sucesso do tratamento são fundamentais habilidade, bom-senso e experiência profissional.

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Hoje temos o conhecimento que o osso alveolar (osso que envolve a raiz do dente) sofre reabsorção devido à falta de estímulo após a retirada do dente. Em casos em que o paciente perdeu dentes há muito tempo, associado ao uso da dentadura “frouxa” (desadaptada) essa reabsorção do osso que fica embaixo da gengiva é geralmente maior, dificultando a confecção de uma nova dentadura, que em muitos casos é bem solucionada quando fazemos implantes.

Os implantes possuem algumas etapas que devem ser respeitadas. São elas:

1) CIRÚRGICA onde serão instalados os parafusos dos implantes

2) PROTÉTICA onde serão colocados os dentes fixados nos implantes.

Em alguns casos, previamente ou em conjunto com a etapa cirúrgica pode existir a necessidade de enxertos ósseos (colocação de osso na região que receberá implante).

Antigamente era esperado obrigatoriamente de 4 a 6 meses entre cada etapa para que os pinos de titânio se integrassem ao osso. Hoje sabemos, através de estudos, que a Implantodontia atual permite aos especialistas fazer a reposição, no caso da falta de um ou mais dentes, diminuindo o período de cicatrização e reduzindo custos. Ou seja, pode ser feita a cirurgia em um dia e a colocação da prótese (dentes) em aproximadamente 2 dias, finalizando o tratamento.

Assim sendo, a carga imediata se firma como tratamento viável, desde que a quantidade e qualidade ósseas sejam suficientes, e preferencialmente se aplique o recurso na região anterior de mandíbula (região mentoniana ou “queixo”), onde normalmente se encontra osso mais denso. A carga imediata requer menor número de cirurgias, visto que o sistema tradicional aguardaria um “período de osseointegração” dos implantes, entre 3 a 6 meses. Com o tempo reduzido, maior é o conforto do paciente. Trata-se de uma alternativa de tratamento diante das opções disponíveis para os pacientes sem dentes ou com poucos dentes, cuja situação precária destes não justifique mantê-los.

Dentadura antes de ser parafusada nos implantes

Prótese sendo parafusada nos implantes

Etapas do tratamento:

1.Mandíbula sem dentes

2.Instalação de 5 implantes

3.Prótese que vai ser parafusada aos implantes

4.Prótese parafusada em posição

Leia mais sobre os implantes:

Os implantes são pinos ou parafusos de titânio utilizados para substituição da raiz de dentes perdidos, que servirão de base para a futura prótese (dentes). O implante fica firmemente aderido ao osso por meio da osseointegração, que é um processo natural onde o osso e o implante de titânio puro se integram, proporcionando uma estabilidade parecida com a dos dentes naturais. Com o avanço nos estudos dos implantes, hoje em dia é possível proporcionar dentes que se pareçam e funcionem como se fossem seus de uma forma bem segura em até 72 horas, sem o risco de rejeição, pois não existe rejeição quando o assunto é implante.

A taxa de sucesso dos implantes osseointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após muitos anos em função mastigatória. NÃO EXISTE A REJEIÇÃO EM IMPLANTES. O implante não é “rejeitado” pelo organismo, pois é feito de titânio, que é um material muito bem aceito pelo corpo humano e muito utilizado na medicina (no caso de fraturas em ortopedia, por exemplo).

Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante (quando não acontece a osseointegração), em torno de 2 % dos casos, que normalmente ocorre logo após o período de repouso pós-implantação; o que torna a técnica muito segura e previsível. Essa perda se dá por alguns fatores, como por exemplo, uma má higiene na região aonde foi instalado o implante. Nesses casos o implante é removido facilmente, podendo um novo implante ser recolocado no local posteriormente. Uma vez osseointegrado, o implante corretamente instalado e a prótese adequadamente planejada praticamente eliminam a chance de fracassos.

Eventuais perdas de implantes podem estar, no entanto, associadas à infecção, sobrecarga prematura dos implantes, má higienização local, ou casos em que o paciente não apresente um quadro sistêmico favorável (Pacientes com câncer que estão sendo tratados com quimioterapia, pacientes com doenças sistêmicas como a Leucemia, Diabetes não controladas, entre outras). Essas perdas são evitadas na sua maioria pelo correto planejamento e execução do caso por profissionais adequadamente habilitados.

Os estudos de acompanhamento clínico estão próximos de 50 anos e os resultados com esta técnica permanecem estáveis com o passar do tempo. Porém não devemos esquecer que uma boa higiene diária e as consultas de manutenção são requisitos indispensáveis para o bom funcionamento de nossas próteses.

Para os pacientes que possuem boa quantidade e qualidade óssea, atualmente já é possível a realização de implante dentário com carga imediata. Nestes casos o implante é colocado, e a prótese provisória pode ser instalada imediatamente.

Nos casos onde o osso está extremamente atrofiado, em pouquíssima quantidade, usamos os enxertos ósseos.

A indicação por um ou outro tipo depende do caso e da opção do paciente. Estamos preparados para a realização de reabilitações com enxertos ósseos.